Fury of Dracula e a modernidade dos designs antigos

Fury of Dracula sempre foi um jogo lendário. Lembro que, na época em que os jogos ainda custavam 180 reais, via ele saindo por 600 ou até 800 reais em alguns casos aqui na Ludopedia. Um patamar atingido apenas por icônicos jogos que estavam Out of Print. E ele era isso! Imagina só: o jogo, que sempre foi o referencia de seu gênero (movimentação escondida) estava envolvido em uma briga da Fantasy Flight com a Games Workshop que levou pela quebra da parceria entre as duas empresas e retirada do mercado grandes títulos como Fury of Dracula, Chaos in the Old World (ainda sinto falta dele) e Forbidden Starts. Se existia um jogo que eu tinha certeza que nunca sairia no Brasil, era este!

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Marvel Battlegrounds e as surpresas do cenário nacional

Logo nos primeiros textos desse blog, eu decidi falar de um jogo da CMON que eu adoro mas poucas pessoas conhecem por aqui: Dogs of War e os melhores jogos que ninguém conhece por aqui. Dogs foi um dos primeiros jogos que joguei, numa época onde eu ainda era um jogador bem casual, que jogava o que os amigos me apresentavam, sem perder muito tempo pra registrar ou sequer lembrar do nome dos jogos. Ele também foi um dos primeiros jogos que comprei quando entrei no Hobby de vez. Era dos meus favoritos ainda e eu achava estranho que ninguém tinha ou conhecia ele quando eu falava. Mais tarde, quando eu já tinha trocado minha versão retail pela KS do Lukita no seu momento de saída do hobby, ele foi o 1o jogo que eu resolvi pintar. Acho que dá para perceber o carinho que tenho pelo Dogs of War e com isso você pode imaginar como fiquei empolgado ao saber pela Bucaneiros, que as mecânicas do Dogs of War havia sido a principal inspiração do Marvel Battlegrounds. Continue lendo “Marvel Battlegrounds e as surpresas do cenário nacional”

Eu gosto de jogos pesados. Acho que isso já é mais ou menos claro para quase todas as pessoas que me conhecem. Mas de forma até estranha, eu não sou um fã incondicional de Vital Lacerda. Veja, eu amo Lisboa. O jogo está bem alto no meu Top 100 melhores jogos de todos os tempos. Mas os outros jogos dele que joguei, como Gallerist, Escape Plan ou Kanban, não figuram entre meus favoritos. Escape Plan inclusive eu vendi sem nem abrir o meu. Continue lendo

18xx e por que você DEVE conhecê-los

Vocês já tiveram birra de algum jogo ou estilo? Eu por exemplo, como sempre tive birra com RPG e coisas parecidas, setei uma regra 100% preconceituosa: eu não jogo nenhum jogo que tenha a palavra Dungeon no nome. Aí sempre vem alguém me perguntar, mas e Dungeon Lords ou Dungeon Petz do Vlaada? Minha resposta é sempre há mesma: eu admito que haja uns 2 ou 3 jogos bons com Dungeon no nome, mas não estou disposto a testar os outros 999 ruins para encontrar os 2. É apenas mais fácil manter assim e evitar um bizalhão de ameritrash dungeon crawler de rolação de dados. Continue lendo “18xx e por que você DEVE conhecê-los”

Tainted Grail e a imersão dos jogos baseados em história

Disclaimer: Uma coisa que eu preciso deixar claro nesse review é que eu ainda não terminei minha campanha. Nesse momento me encontro praticamente na metade dela. Gostaria até de escrever esse review ao final, mas a Quarentena está impedindo nosso grupo de se encontrar. Creio no entanto que, após mais de 7 partidas e 30 horas de história, eu possa dar uma opinião real do que você vai encontrar em Tainted Grail

Eu nunca fui fã de RPG. Nunca! Aliás, ROLE PLAYING é algo que eu tenho um bloqueio imenso. Sabe quando, no trabalho, que alguém resolve fazer um treinamento com ROLE PLAYING de uma situação qualquer, tipo uma negociação, um conflito ou sei lá, como seria a interação ideal entre colegas de trabalho? Então eu já ofereci uma grana para minha chefe deixar eu dizer que estava passando mal e ir embora (true story) só para não passar por essa situação (ela riu e obviamente disse não, para quem ficou curioso). Continue lendo “Tainted Grail e a imersão dos jogos baseados em história”

Everdell e os jogos para instagram

De todos os jogos que já levei a encontros e eventos, nenhum causou tanto impacto contra Everdell. Pessoas perguntavam que jogo era esse, enquanto outros pediam até para tirar fotos. Outros pediam para jogar e marcar um dia para eles conhecerem. E não é a toa. Apenas como meeple/peça de jogadores, ele tem 16 opções de cores e animais para você jogar com aquele que melhor lhe conver. Tartaruga, pica-pau, coala, coelho, sapo e até suricato, você escolhe. E pra completar, o jogo vem com uma árvore 3D que é a estrela de todas as fotos de instagram. Mas será que, por trás dessa carinha bonitinha, está um bom jogo? Bem, mas primeiro, vamos ver como funciona o jogo. Continue lendo “Everdell e os jogos para instagram”

Big Shoulders e os jogos que mudam nosso perfil de jogador

Um dos aspectos mais interessantes do mundo dos jogos de tabuleiro, é ir, aos poucos, moldando seu perfil. No início, você parece empolgar com qualquer coisa e se vê perdido no meio de 180 mil jogos lançados onde todos parecem ser essenciais e imperdíveis para sua coleção. No início do hobby eu tinha todas as versões de Munchkin que existe. Também comprei Máfia de Cuba e Mysterium só por que estava barato. Continue lendo “Big Shoulders e os jogos que mudam nosso perfil de jogador”

Best 9 – Os 9 melhores jogos de 2019

Que ano para os boardgames! Enquanto ano passado eu tive de pensar bastante pra preencher ali as posições 8 e 9 na minha lista, esse ano eu tive de pensar muito para retirar jogos do Top 9. Jogos que eu já tinha escrito no papel como Certeza no top como Wingspan e Marco Polo 2 ficaram de fora. Isso por que minha lista, inclui os 9 melhores jogos lançados no MUNDO, e não apenas no brasil nesse ano. Destes, apenas 1 já foi lançado aqui, mas outros 2 já foram lançados, então, esse top pode servir como dica do que de bom está por vir, e do que vale buscar lá fora também. Continue lendo “Best 9 – Os 9 melhores jogos de 2019”

Cooper Island e como bons jogos podem ser cansativos

Eu acredito que, a partir de um certo repertório de jogos, o jogador começa a buscar relevância nas novas aquisições. Por que eu devo manter esse jogo na minha coleção é a pergunta que eu sempre faço. Seria esse mais do mesmo? No próprio texto de Maracaibo, de semana passada, eu digo que parte da qualidade do jogo passará despercebida pelo fato de que, muitas daquelas mecânicas já estão presentes em outro jogo. E é aí que começa a discussão sobre Cooper Island. Continue lendo “Cooper Island e como bons jogos podem ser cansativos”

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